André Oliveira - Gestor de Tecnologia do SEBRAE/SP |
O Fórum dos Jovens Empreendedores da Distrital Norte da
Associação Comercial de São Paulo e o SEBRAE Capital Norte apresentaram no dia
14 de junho, o universo concorrido das startups. “Não é difícil encontrar
alguém que tenha uma grande ideia. O complicado é pegar essa ideia e colocar no
papel”, foi o que afirmou André Leonardo de Oliveira, gestor do segmento de
Tecnologia do SEBRAE.
Para o consultor, ser um unicórnio (àquelas startups com uma
avaliação igual ou acima de um bilhão de dólares) é fruto de muito trabalho,
estudo, pesquisa, tecnologia e persistência.
“As mais bem-sucedidas startups surgiram da real necessidade das
pessoas. Algumas delas: Uber, Airbnb, Dropbox, Snapchat e as brasileiras 99
Táxi e PagSeguro”, observou.
Tarek Jihad Mourad - coordenador do Fórum dos Jovens Empreendedores da ACSP-Distrital Norte e André Oliveira |
O que é uma Startup? O termo surgiu nos Estados Unidos
para designar um novo modelo de negócios, geralmente com custos de manutenção
baixos e com perspectivas de crescimento rápido. Aqui no Brasil, muitas ideias
surgem na base do desespero (um modo de ter uma renda) e não por
oportunidade. As fases de uma startup
são: ideia, validação, time, sócios, modelo, métricas, execução, planejamento,
cultura e crescimento. O especialista orienta sobre a necessidade de ter uma
boa rede de relacionamentos e uma equipe bastante alinhada e consciente de suas
atribuições. “As principais causas do fracasso das startups são: as pessoas
envolvidas não ter perfil empreendedor, ego e falta de empatia com os
participantes do projeto, não validar a iniciativa e falta de timing”.
O sucesso das startups é para poucos - observou André Oliveira |
Levantamento da pesquisa GEM (Global Entrepreneurship
Monitor) aponta que 4 em cada 10 brasileiros possuem ou estão envolvidos em
criação de novas empresas, o país tem 52 milhões de empreendedores e 58% dos
universitários pensam em empreender. A grande maioria das startups tem um lucro
médio na casa dos 5 mil reais e 74% morrem em cinco anos.
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