
Como já era esperado a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) foi aprovada ontem, na Câmara dos Deputados, para vigorar até 2011. Com ampla maioria o governo conseguiu 333 votos a favor da manutenção do imposto. Agora a prorrogação terá que passar pelo crivo do Senado, onde o governo não tem maioria, e a história pode ser outra. A salvação da lavoura para o governo poderia ser o presidente da Casa, Renan Calheiros, mas diante de tantas acusações sua situação é lastimável. Surpreendentemente até a senadora Ideli Salvatti, líder do PT, uma das últimas defensoras de Renan pediu seu afastamento. Preocupado com a situação o ministro da Fazenda, Guido Mantega, telefonou para alguns governadores pedindo apoio de suas bancadas. Segundo informações do Palácio do Planalto, os governadores de São Paulo, José Serra (PSDB), de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB) e do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), orientarão seus representantes no Congresso a aprovar a emenda que prorroga a contribuição. É esperar para ver.
"Acredito que, em última análise, a função do líder é espalhar esperança." (Bob Galvin)
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