
Renan Calheiros é um homem no mínimo engraçado. No início deste mês disse que era como “coco” só saía da presidência do Senado se fosse arrancado. Uma semana depois e lá estava ele pedindo licença por 45 dias. Na segunda-feira (22/10) entrou com novo pedido, agora como simples senador, para fazer exames médicos. Tudo leva a crer que Calheiros é tipo do contra. Quando todos pediam para ele sair ele ficou e agora que pode ficar não quer mais. Hoje a mesa da Casa discute a sexta investigação contra Renan. Desta vez é acusado de utilizar o cargo para destinar recursos à empresa fantasma de um ex-assessor. Não tenham dúvidas que não irá dar em nada. Como não deram nas demais representações. Com certeza seus pares irão mandar arquivar o processo ou adiar o julgamento. Calheiros me lembra outro político ilustre: Paulo Maluf.
Existem centenas de razões para ser condenado pelos deslizes que cometeu, porém “sem provas convincentes” nada acontece. Parece que só o tempo poderá condená-los. Apesar de ter sido eleito deputado federal, Maluf parece que não irá muito além. Seus eleitores estão envelhecendo e não existe sinal de renovação. Calheiros, até o ano passado, era cotado como possível candidato a Presidência da República, mas diante de tantas denúncias dificilmente conseguirá novo prestígio e terá que se contentar como senador, quem sabe governador do seu Estado (Alagoas).
"Tudo tem o seu tempo: não podes produzir uma criança num mês, por engravidares nove mulheres." (S. Handel)
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