segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

CARTÕES CORPORATIVOS

Eles têm belos salários, ajuda de custo para tudo (moradia, funcionários, carros, passagens áreas) mas nada cessa a ganância dos membros do governo, sobretudo os do alto escalão. Já não bastassem nossas revoltas naturais, em um país com enorme desequilibro social e total descaso dos órgãos públicos, temos que aturar os dispêndios com tapiocas, mesa de sinuca, carnes finas, queijinho roquefort, equipamentos de academia de ginástica e outras. Governistas e oposição ficam num jogo de empurra-empurra para abrir uma investigação sobre o que pode e o que não pode comprar com os tais cartões. Os dois lados defendem o uso deste instrumento como forma de “transparência dos custos”. O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, Sepúlveda Pertence, que integra a Comissão de Ética Pública da Presidência, disse recentemente (01/02) que “a rigidez e a transparência no uso desses cartões é claro que há de ser saudável”.
Seria saudável e ético senhor ministro, que estes cartões não existissem e vossas senhorias sobrevivessem apenas com seus “humildes” salários.
"Vivemos em altitudes diferentes, portanto , o que é teto para uns é assoalho para outros".(desconhecido)

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