Com certeza daqui alguns anos os livros de história trarão o acontecimento que marcou essa semana. Terça-feira, dia 19/02/2008, 49 anos após liderar a revolução que tirou Fulgêncio Batista do poder e instaurar o socialismo em Cuba, Fidel Castro renuncia à presidência do país. Aos 81 anos, o último líder comunista, afirmou não ter mais condições físicas para ocupar o cargo. “Seria uma traição à minha consciência assumir uma responsabilidade que exige mobilidade e dedicação que não estou em condições físicas de cumprir”, explicou o mártir da Revolução Cubana. Seu irmão Raúl Castro é o mais cotado para assumir a liderança do regime, desde o afastamento de Fidel, em 2006, está no poder interinamente. Para uns ele foi herói, para outros ditador, mas ninguém pode negar a importância de Fidel. A notícia de sua renúncia repercutiu em todo o mundo. Nos Estados Unidos comemoração, já a União Européia sinaliza com o fim do embargo contra a ilha comunista. A nova Assembléia Nacional, eleita no final de janeiro, tem até 45 dias para escolher o novo chefão, mas tudo indica de que o nome de seu sucessor, ou ratificação de Raúl, saia já no domingo."Não me despeço dos senhores. Só desejo combater como um soldado das idéias". Fidel Castro(19/02/2008)
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