sexta-feira, 18 de julho de 2008

PEDRO SIMON ESTÁ CERTO!


Recentemente o senador Pedro Simon declarou que rico não é preso no Brasil.
Acontecimentos das últimas semanas comprovam as palavras do senador. No dia 08/07, o banqueiro Daniel Dantas, o megainvestidor Naji Nahas e o ex-prefeito Celso Pitta foram presos pela Polícia Federal, acusados de envolvimento em crimes de evasão de divisas da ordem de US$ 2 bilhões, lavagem de dinheiro e corrupção, na chamada Operação Satiagraha. A ordem foi decretada pelo juiz Fausto Martin de Sanctis, da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo. Outras 22 pessoas também foram para a cadeia, temporariamente, supostamente envolvidas no esquema. Passadas 24 horas, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes concedeu habeas-corpus soltando o dono do banco Opportunity. Numa manobra da PF o banqueiro teve retonar para a carceragem da instituição. Mais uma vez Mendes entrou em cena e determinou a liberdade de Dantas. Esta ação beneficiou todos os outros personagens, só o pobre coitado e laranja Humberto Braz (braço direito de Dantas) continua na cadeia.
Como bem disse o colunista João Simão, o ministro Gilmar Mendes deveria relançar o “absolvente” Sempre Livre. Nesta terça-feira 15/07, ele suspendeu os decretos de prisão preventiva contra 18 investigados na Operação Carta Branca, executada em 3 de junho pelo Ministério Público e pela Polícia Rodoviária Federal para desarticular um esquema de falsificação e venda de carteiras de habilitação. Enquanto isso os ladrões de galinha entopem os presídios brasileiros.

SALVATORE CACCIOLA

Outro banqueiro, Salvatore Cacciola (Banco Marka) chegou ontem (17/07) no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, vindo de Mônaco onde estava preso desde 15 de setembro de 2007. Ele foi condenado no Brasil a 13 anos de prisão pelo crime de desvio de dinheiro público e de gestão fraudulenta, em 2005. O banqueiro foi preso pela Interpol no ano passado naquele principado e somente agora foi deportado para o Brasil, com a extradição deferida pelo príncipe Albert II.
Em Mônaco Cacciola ficou trancafiado por quase um ano. Aqui no Brasil tudo indica que não ficará por muito tempo atrás das grades.
"Os ouvidos suportam uma injustiça com mais facilidade do que os olhos. "

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