No dia em que o Corinthians conquistava seu quinto campeonato brasileiro (04/12), o Brasil perdia um de seus maiores expoentes. E foi justamente como ele queria. Sócrates, o doutor, em um momento profetizou que deseja morrer no dia em que seu time do coração conquistasse mais um titulo.
Muito mais que um jogador, Sócrates conseguiu desmistificar a velha prática de entrevistas medíocres, sem conteúdo, que é de praxe entre a maioria dos jogadores de futebol.
Bastante inteligente, polemico, líder nato, foi importante não só dentro dos gramados, como fora deles. Participou ativamente na campanha por eleições diretas no país. Foi um dos fundadores da Democracia Corintiana, que pregava maior autonomia para os jogadores.
Teve destacada participação na lendária Seleção Brasileira de 1982, só comparada às seleções de Pelé.
Teve destacada participação na lendária Seleção Brasileira de 1982, só comparada às seleções de Pelé.
Jogador de toque refinado eternizou o “toque de calcanhar” como sua marca registrada. Sócrates foi vitima do alcoolismo, um adversário que não conseguiu vencer.
O doutor deixará saudades nos corintianos, sãopaulinos, palmeirenses, santistas, lusitanos e todos os amantes do bom futebol.
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