O Crime Organizado foi o tema da palestra do superintendente
da Polícia Federal de São Paulo dr. Roberto Ciciliati Troncon Filho. O encontro
foi promovido pela ACSP-Distrital Norte na quinta-feira (30/10) e contou com o
apoio da Caixa Econômica Federal.
Troncon disse que o crime organizado é caracterizado por uma
associação de pessoas, com distribuição de tarefas, visando a obtenção de
lucro, com práticas que quebram condutas da lei. Esse tipo de crime está ligado
ao aumento da violência urbana. “Os criminosos corrompem pessoas e agentes que
deveriam combater o crime. Promovem desvios de dinheiro, trafico de drogas, de
armas, o que proporciona prejuízo para a própria economia do país”, afirmou o
superintendente.
Dr. Troncon |
Explicou que entre as leis que foram criadas para combater o
crime organizado está a de lavagem de ativos, vigente desde 1998 e atualizada
em 2013. Esta lei inverteu o ônus da prova, e é o investigado que precisa
provar que seu patrimônio tem origem lícita. Troncon também citou a formação de
cartel. “Esta prática afeta a economia, o consumidor final e o comércio, ou seja,
prejudica os empreendedores”, observou.
A Polícia Federal conta atualmente com 11.580 policiais em
todo o Brasil. No Estado de São Paulo tem a estrutura de 1.400 agentes. “Temos
um número de policias insuficiente para a demanda das atribuições. Além do
combate ao crime, a Polícia Federal ainda é responsável por questões
administrativas, como a emissão de passaportes, controle de migração e
imigração, segurança de aeroportos, entre outras atividades.
o auditório ficou lotado |
O superintendente pediu apoio para a população na denúncia de
possíveis irregularidades. Qualquer cidadão pode ligar para o Disque Denúncia
181 ou escrever para um dos e-mails: gab.srsp@dpf.gov.br ou crime.internet@dpf.gov.br.
No inicio do encontro o gerente da CAIXA Marco Aurélio Ribeiro apresentou Linhas de
Crédito para as Empresas para o 13º Salário.
O encontro foi presidido pelo diretor superintendente George
Abraham Ayoub.
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