terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

O Jornalismo perde um pouco da clareza


Ricardo Boechat ( Nascimento 13/07/1952 - Falecimento 11/02/2019)

A queda de um helicóptero, na Rodovia Anhanguera, em São Paulo, vitimou o jornalista e âncora do jornal da Band  (Rede Bandeirantes de Televisão) Ricardo Eugênio Boechat. O piloto Ronaldo Quattrucci, também morreu. Boechat atuava, pelas manhãs, como apresentador da rádio Band News FM. 

Ricardo Boechat tinha 66 anos. Trabalhou em diversos órgãos de imprensa entre eles, os jornais: Globo, Dia, Estado de São Paulo e Jornal do Brasil. Revolucionou as transmissões jornalísticas no rádio, com uma linguagem mais clara e direta com os ouvintes. Com a morte do jornalista, o Jornalismo fica mais pobre. Clareza, apuração, argumentação, senso crítico eram algumas de suas principais características. 

Boechat fazia de sua voz, a voz daqueles não eram ouvidos. Entre as centenas de manifestações, de inúmeras pessoas, de todos os segmentos, escolhemos a mensagem do padre Fábio de Melo, que resume com perfeição os nossos sentimentos com a morte do jornalista. 

"A morte do Boechat nos empobrece. É bem mais do que perder um jornalista brilhante. É perder uma consciência lúcida, iluminada, que sabia ver o Brasil sem partido, sem paixões. Morre com ele a coragem que muitos encorajava diariamente. Num momento em que nos sentimos tão pobres de referências, perdê-lo nos faz querer chorar por todo os motivos dos últimos dias. Um choro único. Pela lama, pelos desabrigados, pelos meninos. Tudo de uma só vez".(Padre Fábio de Melo). 















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