No dia 17 de julho, no auditório do Colégio Amorim Santa Teresa, o Conseg Vila Guilherme, Santana e Jardim São Paulo debateu a implantação da nova ciclofaixa na Rua Maria Cândida.
O presidente Rubens Lopes convidou o assessor da CET, Hugo Valério, para falar sobre o assunto.
Nova Ciclofaixa – Rua Maria Cândida.
Hugo Valério – CET – Entre outras informações
disse que o Programa de Ciclofaixas foi implantado na gestão do então prefeito
Fernando Haddad, em 2012, e muitas delas ainda estão em processo de inserção.
Informou que em 2019 foi solicitada a instalação da Ciclofaixa da Rua Maria
Cândida. Ele percorre em todo o seu
trajeto: da Praça do Trote até a Praça Orlando Silva. Afirmou que não tem como
recorrer da instalação tendo em vista já ter sido publicada no Diário Oficial,
Secretaria de Obras. Comunicou que a vigência da Ciclofaixa terá inicio em
Agosto de 2024. Mencionou que foram realizadas sete audiências públicas e
nenhum munícipe questionou a implantação. Explicou que as Ciclofaixas funcionam
com interligações. “Essa da Rua Maria Cândida é interligada com a da Rua
Curuça, na Vila Maria”.
*Um dos munícipes na reunião
questionou o Sr. Hugo Valério sobre o furto de uma placa de sinalização perto
de sua residência. Hugo Valério respondeu que os serviços de placas são
realizados por uma empresa terceirizada da CET e que tem até 90 dias para
recompor a sinalização.
Alguns munícipes
questionaram sobre esse chamamento da Prefeitura, que muitas vezes acontecem
sem ampla divulgação.
O diretor superintendente da
ACSP Distrital Nordeste, William Oliva disse que participou de todas as
audiências públicas e esse assunto da Ciclofaixa da Rua Maria Cândida não foi
discutido. Questionou sobre o estudo de viabilidade desta implantação.
A diretora social Dulce
Ferreira ressaltou que nada é irreversível. Ponderou que governos são alterados
e leis também são alteradas. Disse que uma motofaixa seria muita mais viável
que a implantação desta ciclofaixa, que em sua opinião, foi dinheiro jogado
fora.
Devolutivas de Demandas -
O presidente Rubens Lopes trouxe
para a reunião a dificuldade do munícipe
em apresentar a demanda, os representantes devolvem com o número do SEI e após
esse procedimento, muitas vezes, não há solução para a demanda apresentada.
Citou como exemplo uma empresa instalada na Vila Guilherme, que trata de
banheiros químicos, que vem causando grandes transtornos aos moradores do
entorno.
O representante da CET, Hugo
Valerio, informou que a empresa já foi multada três vezes e foi orientada para
reformular os padrões junto a Prefeitura e Cetesb.
A diretora social Dulce Ferreira
disse que quando trabalhou na Prefeitura, após três multas a empresa era
fechada administrativamente. Pediu atenção nas publicações do grupo no
whatsapp. Solicitou que somente assuntos inerentes ao grupo sejam publicados.
Um munícipe denunciou que há 9
meses aguarda providências da Subprefeitura de Santana/Tucuruvi a respeito de
uma caixa d’água aberta dentro de um terreno. Informou que vários moradores da
localidade pegaram dengue e nada foi providenciado até o momento.
A assessora Luciana disse que em
áreas particulares a Subprefeitura não pode agir. Ressaltou que a Subprefeitura
expede ato de infração/multa contra o proprietário do terreno.
Vigilância Solidária –
O presidente Rubens Lopes disse
que atuar dentro da Vigilância Solidária não é fácil. Ressaltou que quando
alguém lidera um grupo ele vai encontrar dificuldades neste caminho. Esclareceu
que o primeiro passo para criar a Vigilância Solidária é procurar a Companhia
da Polícia Militar responsável pela aquela área. “A Companhia vai agendar uma
reunião e passar as informações. Em resumo trata-se de um grupo de whatsapp
voltados somente para questões de segurança na sua rua. É um grupo cujo
objetivo é cuidar um do outro. A pessoa deixou de baixar o portão, o vizinho
observa e avisa. A Companhia vai entregar uma ficha de inscrição para todos os
participantes que farão parte deste grupo. Elege-se um tutor daquele grupo e
esse tutor elege, um ou dois moradores que serão suas principais referências,
aqueles que são mais efetivos”. Ficou à disposição de passar mais detalhes para
aqueles que desejam fazer a implantação.
Outros assuntos: O impacto da Ciclofaixa na Rua Maria Cândida, com
relação ao comércio, trânsito e segurança pública. As câmeras da SMART Sampa.
Buraco da Av. Imperador. Situação de legítima defesa. Água com coloração
diferente na Vila Guilherme. Trocas de ramais da SABESP. Coleta do lixo. Furtos
e roubos dentro do Atacadão(estacionamento), Vila Guilherme.
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