quarta-feira, 3 de novembro de 2010

E AGORA!!!


O povo optou no último domingo (31/10) pela continuidade. Ao eleger Dilma Rousseff, como presidente do Brasil, o eleitor brasileiro sinaliza que de certa forma aprova o governo Lula.

Agora, a primeira mulher a ocupar o mais alto cargo do país, terá grandes desafios pela frente. O primeiro obstáculo é pela sua própria condição de mulher, num país ainda machista e cheio de resquícios com relação aos direitos femininos.

Se por um lado Dilma se apresenta como experiente administradora, do outro terá que mostrar todo um jogo de cintura político, que consiga fazer um governo de união, sem discriminações, não partidário e voltado, como ela prometeu, para os(as) brasileiros(as).

Ainda sobre as promessas, muitas foram feitas: mais dinheiro para Educação, melhorias na Saúde, Segurança, Infraestrutura, erradicação da pobreza e reduzir as desigualdades, etc. O povo pode até aceitar esperanças não cumpridas, mas não aceitará ser passado para trás.

A vitória de Dilma traz dados interessantes. Em outubro de 2007, a pesquisa CNT/Sensus mostrava a então ministra chefe da Casa Civil com 5,7% de intenção de votos. Se dependesse destes números jamais teria sido levada adiante sua candidatura.

Certamente a vencedora tem méritos pessoais, porém seria ingenuidade desconsiderar a transferência arrebatadora do índice de popularidade de Lula.

O PSDB, apesar de ter conseguido bom desempenho nos Estados (elegeu 8 governadores) sai desgastado do pleito. O partido, desde o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso (1999/2003), não consegue emplacar a conquista presidencial. Caberá ao senador eleito, Aécio Neves, reinventar a legenda. O mineiro tem tudo para ser o líder de oposição ao governo Dilma. O que não se sabe é até onde vai sua disposição em enfrentar o PT.

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