domingo, 20 de agosto de 2023

CONSEG – Educação, Inclusão Social, Capacitação de Jovens e Fórum da Pessoa Idosa foram os temas centrais da reunião no Colégio Amorim.

da esquerda para a direita:  Helio Moreira, Cades-Vila Guilherme, Karl Marx, assessor de Assuntos Comunitários da SPTRANS, Alessandra Pereira da Silva, representando a Subprefeitura de Santana/Tucuruvi, investigador Marcio Bastos, representando a delegada titular do 9º DP, Karla Regina Teixeira, capitão Luiz Augusto Alves Tavares, comandante da 4º BPM, 5ªCia, inspetor Jaime Lima dos Santos, comandante da Guarda Civil Metropolitana, conselheira Penha Aparecida Moreira, Conselho Tutelar, Marcelo Pereira Guido, representando a Subprefeitura Vila Maria/Vila Guilherme e Isabella Resende, Casa Civil – Prefeitura de São Paulo

Sem a Educação, não há Segurança Pública. Com essa premissa, o Conselho Comunitário de Segurança Pública de Vila Guilherme, Santana, Jardins São Paulo e adjacências, tem pautado suas reuniões. Além das demandas de praxe, que envolvem toda as ações de segurança e da zeladoria regional,  o presidente Rubens Lopes e sua diretoria, tem levado aos encontros,  uma série de especialistas e instituições educacionais, no intuito de colaborar com a melhoria nos índices de criminalidade. 

Na quarta-feira, 16 de agosto, membros do Conviva-SP, participaram da reunião, no Colégio Amorim e discorreram sobre a atividade deste Programa. 

Rita de Cassia - Conviva-SP

A supervisora Rita de Cassia Mateus Fernandes esclareceu que Conviva-SP foi criado pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo com a proposta de que toda escola seja um ambiente de aprendizagem solidário, colaborativo, acolhedor e seguro, na busca da melhoria da aprendizagem. O Programa visa identificar vulnerabilidades de cada unidade escolar para a implementação do Método de Melhoria de Convivência (MMC), além de atrelar ações proativas de segurança. Falou que o Conviva-SP é composto por projetos e ações articuladas entre Convivência e Colaboração; Articulação Pedagógica e Psicossocial; Proteção e Saúde; Segurança Escolar. “Todas as escolas estaduais participam deste programa. Surgiu em 2019, por conta do massacre ocorrido na Escola Raul Brasil e aperfeiçoado pela morte da professora na Escola Thomazia Montoro, no início deste ano. A ideia central do programa é a prevenção. Apesar do Conviva-SP ser uma ação dentro das escolas, para que ele consiga operar ele tem o apoio de toda uma rede protetiva: Conselho Tutelar, Caps, Polícia Militar, entre outros. É necessário diferenciar aquilo que é conflito e aquilo que é crime. No crime a vítima precisa se manifestar. Exemplos: racismo, opção sexual, religião, etc.”, explicou Rita de Cassia. 

Lucas Maximo - Conviva-SP

O professor coordenador Lucas Maximo Torres falou como foi mal repercutida na imprensa a morte da professora na Escola Thomazia Montoro, com vazamento de imagens, filmagens e as consequências maléficas que impactaram na sensação de insegurança dentro das escolas. Disse que o Conviva-SP é estruturado em equipe central, equipe executora regional e equipe executora local. Disse que dentro das escolas a tarefa de boa convivência é de responsabilidade do vice-diretor(a). Salientou que os pilares do Conviva são a Convivência, Corresponsabilidade e Medidas de Segurança. “Nossas ações são sempre baseadas na Educação. O aluno(a) está em processo de evolução. No caso de um conflito precisamos levá-lo a refletir. O vice-diretor(a) se coloca na posição de mediador. Os dois lados precisam ser levados em conta. A participação da família é importante neste etapa.  É necessário averiguar porque o conflito ocorreu e como podemos agir para que ele não volte a ocorrer", ensinou. 

Discorreu que no caso de crime é identificada a ocorrência, se é em flagrante aciona o 190, mesmo que tenha ocorrido há algum tempo a escola precisa informar a polícia. Segue-se com Conselho Tutelar, Boletim de Ocorrência, registro na Placon(plataforma de registro do aluno) e tratamento psicológico (se for o caso).  Casos de crimes: consumo de álcool e drogas dentro da escola, porte de arma, roubos, assédio sexual, bullying, cyberbullying, entre outros.

Rubens Lopes - presidente do Conseg

Orientou que os pais façam vistoria nos materiais escolares de seus filhos, a mochila, o celular, para poder identificar possíveis condutas inadequadas. Explicou que a escola não pode vistoriar qualquer material do aluno, o celular, etc. Falou que quando ocorre uma denuncia deste tipo, a escola precisa chamar a polícia. Chamou a atenção para o uso do cigarro eletrônico que é tão maléfico ou mais que o cigarro comum.

Comunicou que 70% das ocorrências são conflitos e 30% são crimes. Agradeceu ao Conseg, a Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Civil Metropolitana, Conselho Tutelar pelo apoio. 

Luciana Almeida e Silvia Guedes 

Escolas da Região - A diretora da EE Toledo Barbosa, Luciana da Silva Almeida e a vice-diretora da EE Casimiro de Abreu, Silvia Regina Guedes relataram as providências no caso de conflitos nas escolas. Disseram que primeiramente são contatadas as familias e que a maioria dos desentendimentos são de pequenos vultos. Afirmaram que o Conviva-SP tem ajudado muito nas ações de convivência pacífica dentro dos estabelecimentos de ensino. 

Julio Cesar - Cieja-Vila Sabrina 

CEIJA-Vila Sabrina - O professor Julio Cesar falou sobre o CIEJA(Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos). Disse que é uma instituição educacional municipal, credenciada pelo Conselho de Educação, para ministrar através do EJA (Educação de Jovens e Adultos), o Supletivo. Surge em 2003, e tem o público com a faixa etária a partir dos 15 anos. São 2h15 de aulas. Trabalham em módulos e com  adaptação a realidade do trabalhador. A ideia é acelerar a formação educacional daquela pessoa, que por algum motivo deixou de completar seus estudos. O professor informou que são 9 milhões de analfabetos no Brasil. Disse que o CIEJA também atende ao público que está no grau de analfabetismo total. 

Fernanda Colombo 

Inclusão Social - A dentista Fernanda Colombo relatou a discriminação sofrida pelo seu filho (autista), por um colégio da região, que negou seu direito de estudar na instituição. "Procurei a coordenadora, expliquei a condição do meu filho, ela me confirmou que o colégio era inclusivo e que haveria uma reunião com a diretora, isso em final de abrir e começo de maio. Após fui informada que não havia mais vagas. Insisti. Período da tarde. Sentei com ela, disse que não haveria como, não havia vaga. Ela estava com uma lista. Percebi dois nomes escrito à caneta nesta lista. Puxei a lista da mão dela e percebi que a data colocada dos nomes era julho, ou seja, dois meses após minha busca pela vaga", esclareceu a dentista. Fernanda afirmou ainda que a escola tentou justificar, dizendo que o número de alunos nas salas, era incompatível com condição de seu filho. Outras mães, presentes na reunião, testemunharam episódios idênticos sofridos pela dentista.  

Valdeci Nogueira - Instituto Carlos Rocha

Instituto Carlos Rocha -  O diretor Valdeci Nogueira informou que o Instituto Carlos Rocha atende jovens e os prepara para o mercado do trabalho. Foi idealizado por Carlos Alberto Ribeiro da Rocha, filho de imigrantes portugueses, que sempre teve um olhar e atenção especial para desenvolver novos talentos. São ministradas as seguintes disciplinas: Desenvolvimento Profissional, Desenvolvimento Social, Informática e Inglês. A duração do curso é de 8 meses.

Afirmou que depois de capacitados os jovens são apresentados às empresas na categoria de Jovens Aprendizes. Inicialmente teve como sede a Paróquia Nossa Senhora da Anunciação e agora atua em novos endereços Rua Capitão Luiz Ramos, 155, Unidade Vila Guilherme e Rua Maestro Bortolucci, 303, Unidade Tremembé. Ação totalmente voluntária e gratuita para os participantes. Os cursos são ministrados aos sábados. 

Damaris Roberto - Fórum do Idoso de Vila Maria/Vila Guilherme

Fórum da Pessoa Idosa - A coordenadora Damaris Roberto – Reiterou que as reuniões do grupo são realizadas todas as últimas sextas-feiras do mês, na Casa de Cultura de Vila Guilherme (Casarão) das 14h às 16h30. Informou que a eleição do Conselho Municipal da Pessoa Idosa será realizada no dia 02 de setembro, das 9h às 17h, nas Subpreituras Santana/Tucuruvi e Jaçanã/Tremembé. “Os conselheiros não tem vencimentos, é um trabalho voluntário. Eles atuam para melhorar a qualidade de vida da Pessoa Idosa. Até a gestão passada o caráter era consultivo e a partir de agora será deliberativo. Ou seja, os conselheiros que entrarem, mesmo não recebendo, eles tomarão decisões de melhoria para os idosos. O Fórum Vila Maria e Vila Guilherme está concorrendo. Anteriormente a eleição era por pessoa. Agora para concorrer precisa ser de um fórum que tenha no mínimo um ano de existência e provar sua atividade, com fotos, com presença, para ser acolhido pela comissão eleitoral. A nossa chapa consta comigo de titular e o Sr. Reis como suplente. Todos nós envelhecemos, e precisamos de conselheiros comprometidos com a causa idosa. Toda pessoa que tenha título de eleitor, acima de 16 anos, pode votar. Se não estiver com o título pode levar um documento com foto e um comprovante de residência, para comprovar que é morador da Zona Norte", explicou. 

A mesa das autoridades foi composta por: Hugo Valerio, assessor técnico da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Helio Moreira, Cades-Vila Guilherme, Karl Marx, assessor de Assuntos Comunitários da SPTRANS, Alessandra Pereira da Silva, representando a Subprefeitura de Santana/Tucuruvi, investigador Marcio Bastos, representando a delegada titular do 9º DP, Karla Regina Teixeira, capitão Luiz Augusto Alves Tavares, comandante da 4º BPM, 5ªCia, inspetor Jaime Lima dos Santos, comandante da Guarda Civil Metropolitana, conselheira Penha Aparecida Moreira, Conselho Tutelar, Marcelo Pereira Guido, representando a Subprefeitura Vila Maria/Vila Guilherme e Isabella Resende, Casa Civil – Prefeitura de São Paulo. 


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