segunda-feira, 29 de novembro de 2010

EMPREENDER NA CAPITAL!!!

Para comemorar a Semana do Empreendedor, a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, o SEBRAE-SP e a Associação Comercial de São Paulo homenagearam núcleos participantes do Programa Empreender da capital.

O evento foi realizado na última quinta-feira (25/11) no auditório da ACSP. Há 7 anos, o Empreender foi instituído na cidade de São Paulo através das 15 distritais da Associação Comercial.

Os principais núcleos trabalhados foram: óticas, confecções, oficinas mecânicas, beleza, escolas e imobiliárias. Durante os encontros os empresários se beneficiam com troca de informações, compras em conjunto, parcerias com fornecedores e capacitação para funcionários. “A grande sacada do Empreender é proporcionar para as empresas a melhora na capacidade de gestão, elevação do faturamento, aumento da produtividade e competitividade com as grandes redes”, explicou Roberta Sodré, agente do Empreender Distrital Lapa.

Roberta destacou que devido ao sucesso do programa foram criadas associações de classe, de iniciativa dos próprios participantes dos núcleos. “A Associação Nacional de Empresas do Setor de Beleza(ANESBE), a Associação Nacional das Escolas Particulares(ANEP) e a Associação Grupo Mais Óticas, surgiu através do Empreender”, disse.

O vice-presidente, coordenador institucional da ACSP, Roberto Mateus Ordine, afirmou que o trabalho dos empreendedores faz o Brasil crescer. Para ele a parceria da Associação Comercial e do SEBRAE é fundamental para o sucesso do Empreender.

Ordine, que durante o encontro representava o presidente da entidade Alencar Burti, analisou a atual situação econômica do país, a carga tributária e o quadro político.

Para o coordenador do Projeto Empreender, Nelson Andujar, trabalhar em grupo não é fácil. “Quebrar a idéia da concorrência é um trabalho árduo. Temos que agregar novas empresas no projeto. Quanto mais empresários, mais representatividade e consequentemente teremos mais força”, observou.

Em suas palavras o gerente da unidade capital do SEBRAE-SP, Nilton de Castro, admitiu que o Empreender tem uma maior participação no interior do Estado. “Temos que quebrar este paradigma. Este trabalho apresentado mostra que conseguimos ultrapassar alguns obstáculos”, analisou.

Os empresários Sonia Kanashiro(núcleo de escolas), Luiz Eduardo Moura (núcleo de Óticas) e Rubia Olympio (núcleo de beleza) apresentaram cases de sucesso. O professor da Faculdade Rio Branco, Antonio Roberto Oliveira, demonstrou o trabalho realizado pelo núcleo de Oficinas Mecânicas, com o desenvolvimento e gerenciamento de uma marca para o grupo(Branding). “Procuramos construir uma marca forte, única, reconhecida no mundo todo e que atendesse de forma bastante significativa aos clientes da rede reparadora automotiva. Depois de muito estudo chegamos o nome: KlarBR. “, explicou.

A ação Folia no Tendal (http://evandrofrancoacsp.blogspot.com/2010/10/empreender-promove-festa-para-criancas.html) foi apresentada pela psicóloga Shirlene Gimenes.

Foram homenageadas com o troféu Marco da Paz as escolas: Leãozinho, Gonçalves Gallo, Tremembé, Joana Sapeca, Érica Santos, Smart Kids, Branca Alves de Lima, Mundo Melhor, Futuros Gênios, Por do Sol, Tia Lilita, Alves de Freitas, Palmeira Encantada e Edificar. (Marco da Paz: http://evandrofrancoacsp.blogspot.com/2010/09/policiais-sao-homenageados-pela-acsp.html)

Empreender em números – referência (2009/2010):

-5.320 - visitas realizadas;

-280 – empresários atendidos;

-140 – empresas atendidas;

-1800 – beneficiados indiretos;

-3732 – pessoas impactadas;

-560 – funcionários atendidos;

-750 – reuniões realizadas;

-2250 – horas de reuniões;

As reuniões do Empreender são orientadas pelos agentes: Evanir Lira(distritais Norte e Vila Maria), Wellington Ribeiro(Santo Amaro), Vilma Fernandes(São Miguel), Pedro Ferreira(Mooca), Andrius Dias(Ipiranga), Izildinha Faro(Tatuapé) e Roberta Sodré(Lapa).

Informações: (11) 2979-4504 / 2973-3708(ACSP-Distrital Norte).

Foto: escolas homenageadas.

UMA LUZ NO FINAL DO TÚNEL!!!


Não se sabe bem ao certo, até quando o Rio de Janeiro terá paz. Porém, no último  final de semana, surgiu uma luz no final do túnel. A maior operação já realizada pela polícia do Rio de Janeiro para invadir uma favela dominada pelo tráfico de drogas, com participação de 2.700 homens das Polícias Civil, Militar e Federal e das Forças Armadas, resultou ontem na ocupação do Complexo do Alemão, uma das principais fortalezas de criminosos na cidade.

Centenas de policiais fortemente armados, a maioria transportada por veículos blindados da Marinha operados por fuzileiros navais, assumiram o comando do Complexo do Alemão poucas horas após o início da operação, na manhã de ontem. Bandeiras do Brasil e do Estado do Rio foram hasteadas no alto do morro como símbolos da ocupação.

Os criminosos, que nos últimos dias trocaram tiros com homens do Exército que realizavam um cerco à comunidade desde sexta-feira, abriram mão do confronto e tentaram se refugiar em casas de moradores, abandonando grande quantidade de armas e drogas. Houve troca de tiros apenas no início da ação.

"Nós vencemos, trouxemos a liberdade para a população do Alemão. Agora é o trabalho de busca, procura, prisões e apreensões," disse a jornalistas o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte, acrescentando que as cerca de 30 mil casas do Alemão, onde moram mais de 100 mil pessoas, serão vasculhadas pela polícia em busca dos criminosos. "Todas as casas serão revistadas. Beco por beco, buraco por buraco", afirmou o coronel.

Pelo menos 30 pessoas foram presas. Um traficante e duas pessoas não identificadas morreram. Um morador se feriu, sem gravidade. Segundo estimativas da polícia, sete toneladas de maconha foram apreendidas, além de armas e farta munição.

Missa - Cerca de 200 pessoas participaram ontem de uma missa realizada no Cristo Redentor. Durante a missa, o padre Omar Raposo (foto) recebeu a notícia de que o papa Bento 16 havia enviado uma mensagem pedindo que a população tenha fé para vencer a violência na cidade. PM e Forças Armadas avançam no combate ao tráfico de drogas.Tim Lopes – Um dos traficantes presos ontem é Elizeu Felício de Souza, o Zeu, um dos criminosos condenados pelo assassinato do jornalista Tim Lopes, da TV Globo, em 2002. Segundo o tenente-coronel Marcos Neto, comandante do 17º BPM (Ilha do Governador), responsável pela prisão, o bandido foi detido em sua casa desarmado e sem oferecer resistência. Zeu seria levado para a 21ª DP (Bonsucesso). O criminoso havia fugido da prisão depois de receber um indulto para visitar familiares. Segundo os policiais que fizeram a prisão, ele ainda tem 18 anos de pena a cumprir.

Mansões – Durante a ocupação, informações de moradores levaram policiais até "mansões" usadas por traficantes de drogas. Por fora, pareciam casas como todas as outras, com tijolos aparentes e portas de ferro com fechaduras simples. Mas lá dentro havia piscinas, churrasqueiras, banheiras de hidromassagem, eletrodomésticos e equipamentos de última geração, uma academia de ginástica e até uma discoteca privada.

Governo – O governador do Rio, Sérgio Cabral Filho, indicou que as Forças Armadas devem continuar a apoiar as operações de retomada de territórios dominados pelo tráfico de drogas no Estado.

Segundo Cabral, a polícia fluminense também deve ter a participação de homens da Polícia Federal em novas ações nas favelas. "É um trabalho longo. Essa reconquista territorial é um passo decisivo para a nossa política de segurança pública", disse o governador, durante entrevista coletiva.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, prometeu uma série de serviços públicos nas comunidades ocupadas. "O município prepara um mutirão de serviços e um conjunto de projetos para os Complexos do Alemão e da Penha, que vão resultar na melhoria da prestação de serviços e obras de urbanização para os moradores", afirmou o prefeito, em nota.

Foragidos – Apesar da operação ter sido considerada um sucesso pela polícia e pelo governo, os principais chefes do tráfico da Vila Cruzeiro – Fabiano Atanazio, o FB; e do Alemão, Luciano Martiniano da Silva, o Pezão – continuam foragidos. A Inteligência da polícia recebeu informações de que FB teria fugido para a Favela da Mangueira ou para Manguinhos, ambas dominadas pelo Comando Vermelho (CV).

Há muito o que se fazer, aja vista outros complexos existentes no Rio: Cidade de Deus, Maré, Rocinha e outros tomados por traficantes, mas a esperança ganhou força.

Fonte: http://www.dcomercio.com.br/

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

POR QUE JESUS DOBROU O LENÇOL? ( UMA TRADIÇÃO JUDAICA )

Não achei a palavra "cuidadosamente" em três versões da Bíblia:

Na versão Edições Paulinas achei o lenço com a referência "enrolado";

E somente na versão NVI (internacional é que achei o lenço com a referência "dobrado".

Por que Jesus deixou os lençóis no sepulcro depois de sua ressurreição?

Eu nunca havia notado isto......

João 20:7 nos conta que aquele lenço que foi colocado sobre a face de Jesus não foi deixado de lado como os lençóis do túmulo.

A Bíblia reserva um versículo inteiro para nos contar que o lenço fora dobrado cuidadosamente e colocado na cabeceira do túmulo de pedra.

Bem - cedo pela manhã de domingo, Maria Madalena veio à tumba e descobriu que a pedra havia sido removida da entrada. Ela correu e encontrou Simão Pedro e outro discípulo, aquele que Jesus tanto amara, disse ela, ´´Eles tiraram o corpo do Senhor e eu não sei para onde eles o levaram. ´´

Pedro e o outro discípulo correram ao túmulo para ver. O outro discípulo passou a frente de Pedro e lá primeiro chegou. Ele parou e observou os lençóis lá, mas ele não entrou. Então Simão Pedro chegou e entrou.

Ele também notou os lençóis deixados lá, enquanto o lenço que cobrira a face de Jesus estava dobrado e colocado em um lado.

Isto é importante? Definitivamente.

Isto é significante? Sim.

Para poder entender a significância do lenço dobrado, você tem que entender um pouco a respeito da tradição Hebraica daquela época. O lenço dobrado tem que haver com o Amo e o Servo, e todo menino Judeu conhecia a tradição.

Quando o Servo colocava a mesa de jantar para o seu Amo ele buscava ter certeza em fazê-lo exatamente da maneira que seu Amo queria. A mesa era colocada perfeitamente e o Servo esperaria fora da visão do Amo até que o mesmo terminasse a refeição. O Servo não se atreveria nunca tocar a mesa antes que o Amo tivesse terminado a refeição.

Se o Amo tivesse terminado a refeição, ele se levantaria, limparia seus dedos, sua boca e limparia sua barba e embolaria seu lenço e o jogaria sobre a mesa. Naquele tempo o lenço embolado queria dizer: ´´Eu terminei.

``Eu não sabia a respeito....
Se o Amo se levantasse, e deixasse o lenço dobrado ao lado do prato, o Servo não ousaria em tocar a mesa porque ... o lenço dobrado queria dizer:

"Eu voltarei!"

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

SEGURANÇA EM CONDOMÍNIOS!!!

Aumenta a cada dia o índice de assaltos e invasões em condomínios de São Paulo. A falta de equipamentos de segurança, despreparo de vigilantes e pouca colaboração dos próprios moradores, propiciam oportunidades para a atuação das quadrilhas.

Como forma de contribuir para uma maior atenção da população, a Distrital Norte da Associação Comercial de São Paulo realizou na terça-feira (23/11) palestra sobre o tema.

O coordenador da Comissão de Segurança e Prevenção de Perdas da entidade, David Fernandes da Silva, deu dicas importantes para evitar este crime. “Os bandidos só agem onde encontram facilidades e os condomínios têm se mostrado bastante frágeis numa eventual invasão”, disse.

Para o consultor CPP(Certified Protection Professional), os itens de segurança em condomínios são muito importantes. “Câmeras, cercas elétricas, sensores magnéticos e alarmes podem contribuir muito para a segurança em condomínios, residências e imóveis comerciais, desde que sejam operados corretamente”, afirmou.

Ele alerta para a política do mais barato. “Cada condomínio tem sua particularidade e é necessário estudar caso a caso. Equipamentos sem procedência, marcas desconhecidas, a inexistência de um Plano de Segurança aumentam os riscos”.

David disse que a resistência de alguns moradores que insistem em não cumprir as regras, também é fator preponderante para a falta de segurança dos prédios. Destacou que o acumulo de funções dos porteiros: verificar monitores, atender telefone, servir os visitantes prejudica a segurança. “Outro ponto bastante importante é o treinamento dos funcionários. Os equipamentos devem ser operados por pessoas preparadas e o uso da tecnologia é essencial para dar mais tranqüilidade”, observou.

O evento contou com a participação do delegado de polícia Antonio Carlos Heib e da 1ª tenente Andressa Sartoreto, do 9º BPM/M.

Heib ressaltou que devido à atuação da polícia os marginais vêem-se obrigados a migrar para outros tipos de delitos. “Invasão a condomínios e assaltos a joalherias são os crimes do momento”, disse.
O delegado também orientou sobre a contratação de funcionários. “É necessário tomar muito cuidado no momento de empregar uma pessoa. As contratações, em geral, são realizadas sem muito critério”.

Já a tenente Andressa enfatizou a importância da proteção das imagens dos circuitos internos dos condomínios quando da efetivação de um delito. “É muito importante salvaguardar as imagens para a identificação dos marginais”, avaliou.

O encontro foi presidido pelo diretor 1ºvice-superintendente Rubens Branchini Martins. É intenção da ACSP-Distrital Norte, através da Comissão de Segurança e Prevenção de Perdas, realizar em 2011, uma série de palestras, confecções de cartilhas e eventos que visam incentivar a cultura preventiva de segurança.

Próximos eventos da ACSP-Distrital Norte:
26/11 – 9h30 – palestra: Prevenção de Perdas: Estratégia para aumentar e garantir o lucro, com David Fernandes da Silva(CPP).(evento gratuito)
-15h30 – Encontro do Conselho da Mulher – palestra: Essência - A formação da individualidade – Dr. Carlos Florêncio – terapeuta e comunicador Rádio Mundial.(evento gratuito)
30/11 – 19h30 – Ciclo de palestras técnicas: Licenciamento Eletrônico de Atividades.(evento gratuito)
02/12 – 20h – Clube Esperia – Destaque Empresarial 2010.(convites à venda).

Foto: 1ª tenente Andressa Sartoreto, Rubens Branchini Martins, Antonio Carlos Heib e David Fernandes da Silva 

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

APOIO PARA QUEM QUER LIMPAR O NOME!!!

Antes de empenhar o décimo terceiro salário em compras de Natal, o consumidor terá a oportunidade de quitar as dívidas com seis grandes empresas e tirar o nome do cadastro de inadimplentes em um mesmo local. O Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), o Banco Itaú, a Casas Bahia, Credicard, NET, Pernambucanas e a Vivo se reuniram em estandes para oferecer condições especiais aos consumidores que quiserem saldar as dívidas, a partir de hoje, ao meio-dia, durante o evento "Acertando suas Contas", no Pateo do Collegio, no centro da Capital.

Até o dia 27 de novembro, os consumidores poderão negociar os débitos diretamente nos estandes dessas empresas, com opções de prazo e de pagamento diferenciados. Dependendo da idade da dívida e do valor, os descontos podem chegar a 60%. Após o evento, estas condições serão mantidas pelas mesmas empresas em seus estabelecimentos ou telefones próprios até o dia 22 de dezembro.

Segundo a gerente da Unidade de Negócios Pessoa Jurídica (UNPJ), do SCPC, Maria José Barros, a expectativa é atender nos estandes de 1,8 mil a 2 mil pessoas por dia – número médio de atendimentos no balcão do SCPC.

Em um dos estandes o consumidor poderá fazer a consulta de seu nome no SCPC. Caso tenha dívida com alguma empresa que participa do evento será encaminhado para o estande respectivo. "Ele pegará uma senha e, enquanto aguarda, assistirá uma minipalestra, de 15 minutos de duração, sobre consumo consciente, com orientações sobre como administrar as finanças pessoais de forma lúdica", diz a gerente.

Cartilha
Na ocasião, será distribuída uma cartilha sobre orçamento doméstico, que traz dicas para evitar dívidas manter o nome livre de restrições financeiras e também informações sobre como proceder no caso de perda de cheques e de documentos. "O diferencial do evento é que tudo estará concentrado no mesmo espaço. Ao negociar o débito com as empresas, o consumidor pode fazer o pagamento, apresentar o termo de quitação e a empresa dá a baixa no sistema", afirma Maria José.

Descontos
Segundo a gerente, cada empresa participante é responsável por formular sua própria política de descontos e de prazos de pagamento. Uma dívida com dois meses de atraso, por exemplo, pode ter condições de pagamento e prazo diferenciados de uma que se arrasta há cinco anos. Dependendo do valor total e da idade da dívida, o desconto pode variar de 10% a 60% na NET, que vai parcelar os débitos. Na Casas Bahia, o desconto também pode chegar a 60% do valor.

Além de oferecer o mesmo percentual de desconto, a Credicard deve agilizar a regularização do nome do consumidor. Segundo o superintendente de risco responsável pela estratégia de cobrança da Credicard Citi, Ricardo Kaoru, a vantagem de um evento como esse é a negociação feita pessoalmente, que transmite mais confiança e tranquilidade. Hoje, 7% da carteira de 7 milhões de clientes da Credicard Citi têm dívidas pendentes. "O número de inadimplentes caiu cerca de 17% em relação a 2009", diz Kaoru.

A Pernambucanas informou que, durante o evento, dois atendentes negociarão descontos aos clientes em seu estande. Se o consumidor decidir firmar um acordo poderá efetuar o pagamento na loja mais próxima, na rua Direita, ou em outra unidade da rede. A Vivo disse, em nota, que enviará analistas próprios com o objetivo de agilizar a negociação com o consumidor.

Mais serviços para superendividados
Após o evento "Acertando suas Contas" será lançado, em dezembro, um serviço para facilitar a negociação entre o devedor e a empresa credora oferecido pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) em parceria com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Segundo o diretor-executivo do Procon-SP, Roberto Pfeiffer, o projeto é voltado para o superendividado, ou seja, que tem uma pendência financeira que supera a sua capacidade de pagamento. "É aquele cujo gasto total com a sobrevivência não é suficiente para pagar o montante do seu débito", explica. A previsão é que sejam atendidas cerca de 300 pessoas entre dezembro deste ano e março de 2011.
Ainda de acordo com Pfeiffer, o projeto-piloto começou neste mês e consiste no atendimento inicial no posto do Procon em unidades do Poupatempo, localizadas na cidade de São Paulo.

No local é agendada uma audiência coletiva com os credores, que será mediada por um conciliador do TJ-SP. O encontro acontecerá em postos avançados de atendimento extraprocessual que funcionam por meio de uma parceria entre o tribunal, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e o Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi).

Na audiência, as empresas tentarão oferecer uma condição única para o pagamento da dívida que incluiria o parcelamento ou o desconto.

Vantagens
Para os credores, a vantagem é que todos poderão receber daquele consumidor. No caso da pessoa que está com as contas no vermelho, o lado positivo é que ele terá o nome limpo. "Muitas vezes, ele conseguia parcelar apenas uma das dívidas e não a totalidade e, por isso, continuava no cadastro de inadimplentes", afirma Pfeiffer.

Antes da audiência de negociação com as empresas, o superendividado será convidado a assistir palestras sobre educação financeira, direitos do consumidor, matemática financeira e psicologia econômica. "O consumidor poderá entender melhor o que ocorre com ele sob todos os aspectos. Nem todo mundo consegue entender os cálculos feitos", diz o diretor-executivo da Fundação Procon-SP. (RT)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

DESTAQUE EMPRESARIAL 2010!!!

EMEF MARCOS MELEGA RECEBE A BANDEIRA NACIONAL


O Conselho Cívico da Associação Comercial de São Paulo, Distrital Norte, entregou na manhã de hoje (18/11), mais uma Bandeira Nacional. A Escola Municipal de Educação Fundamental Marcos Melega foi a beneficiada deste ano. Localizado no Lausane Paulista, o colégio atende mil alunos e tem na direção Lucimeire de Lima Luiz.

A doação do Pavilhão Nacional é um evento tradicional do CC-Distrital Norte que visa à disseminação do civismo e da cultura, principalmente entre as crianças e jovens.

O secretário do Conselho Cívico, Antonio Resende representou o diretor superintendente David Fernandes. Resende agradeceu a diretora Lucimeire pela recepção calorosa dos alunos.

Coube ao conselheiro Arlindo Picoli, contar um pouco da história de nossa Bandeira. Ele ressaltou que a atual configuração da nossa Bandeira foi adotada em 15/11/1889, após a Proclamação da República, e os símbolos do Império foram substituídos pela esfera azul, faixa branca com a legenda Ordem e Progresso, o Cruzeiro do Sul e as estrelas representando os Estados. “Respeitar, cultuar e reverenciar nossa Bandeira constitui demonstração de educação e civismo, que dignificam as pessoas e valorizam a sociedade”, afirmou o conselheiro.

A diretora Lucimeire esclareceu para os alunos que o país possui quatro símbolos nacionais: A Bandeira Nacional, as Armas Nacionais, Selo e o Hino Nacional. “A Bandeira é um símbolo para se olhar, o Hino para se ouvir, o Selo para documentar e a Armas para honrar”, orientou.

Cerca de 300 crianças acompanharam a cerimônia da entrega da Bandeira. O Conselho Cívico e Cultural da Associação Comercial de São Paulo existe há oito anos e tem na coordenação geral Francisco Giannoccaro.

domingo, 14 de novembro de 2010

NOVAMENTE RUSSIA!!!

Não tem muito o que comentar. A seleção brasileira de vôlei feminino é muito boa, ou melhor, é ótima. Chegou invicta para a última partida do Mundial e tudo caminhava para um final feliz. Porém, novamente tínhamos a Rússia do outro lado da quadra e outra vez faltou cabeça fria.

Em muitos momentos da partida, principalmente no tie-break, o fantasma apareceu e o Brasil parecia anestesiado. As russas, também invictas, pareciam mais um “trator”, tamanha era a força e determinação.

A seleção brasileira se despediu do Japão: foram 10 vitórias em 11 jogos.

Que venha um novo Mundial e que estejamos mais bem preparados psicologicamente.

PARA O BEM DO ESPORTE!!!

O alemão Sebastian Vettel é o campeão mundial de Fórmula 1. Os amantes do esporte agradecem. Com 23 anos se torna o campeão mais jovem de toda a história da corrida. Tido como azarão, o piloto da RBR chegava, na última prova, com chances remotas na conquista do título: Alonso(Ferrari) e Webber(RBR) eram os favoritos.

Vettel além de vencer a prova, torcia para que Alonso não chegasse em quarto, posição que daria o título para o espanhol. Em nenhum momento Alonso ameaçou a conquista do alemão (chegou só em sétimo lugar).

Com 10 pole positions no campeonato, Vettel foi preciso em Abu Dhabi. Só abriu mão do primeiro lugar por alguns momentos, quando parou nos boxes.

A conquista deve ser na pista.

Hoje a competência de Fernando Alonso(Ferrari) foi colocada à prova. O bicampeão viu se confirmar o ditado: aqui se faz, aqui se paga. No dia 25/07/2010, no grande prêmio da Alemanha, o brasileiro Felipe Massa, seu companheiro de equipe, foi obrigado a dar passagem para que o espanhol vencesse a corrida.

Hoje a história foi outra. Alonso não conseguiu ultrapassar o valente piloto russo, Vitaly Petrov(Renault). O espanhol chegou a reclamar com Petrov, que não lhe facilitou a vida. No final da corrida, enquanto o russo era bastante aplaudido, o espanhol saia pela porta dos fundos, diante de uma sonora vaia. Anti-esportista foi o único a não cumprimentar Vettel.

Fica a lição Alonso: nem sempre vamos encontrar um Felipe Massa para dar passagem.  
 
Parabéns Vettel..o esporte agradece.
 

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

QUEM QUER DINHEIRO?

O diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Alvir Hoffmann, explicou ontem que, se o PanAmericano fosse liquidado neste momento, o rombo financeiro seria da ordem de R$ 900 milhões. Na terça-feira, o empresário Silvio Santos, controlador da instituição, anunciou um aporte de R$ 2,5 bilhões. A diferença é explicada pela necessidade de ajuste patrimonial da instituição de cerca de R$ 1,6 bilhão.

A operação de socorro ao PanAmericano foi a maior já feita pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) a um banco em operação. Em 1995, o fundo injetou US$ 3 bilhões no Bamerindus, mas o banco já havia sofrido intervenção do BC. "Fizemos isso para preservar o banco e evitar um efeito perverso no sistema financeiro", disse o presidente do conselho do FGC, Gabriel Jorge Ferreira.

No caso do PanAmericano, a operação teve garantias das empresas de Silvio Santos que podem ser executadas. Ferreira disse que o fundo espera receber tudo o que aportou de volta. Na falta de pagamento, ele pode executar essas garantias, vendendo ativos ao mercado.

O FGC é uma entidade privada, sem fins lucrativos e que recebe contribuições obrigatórias de todos as instituições financeiras que operam no País. "Não há dinheiro público", lembrou Ferreira.

Problemas – A fraude sofrida pelo PanAmericano foi gerada pela maquiagem de dados envolvendo a venda de operações de crédito para grandes bancos de varejo. O problema foi detectado há cerca de seis semanas por técnicos do BC quando era realizada a conferência dos financiamentos vendidos pela instituição.

Na ocasião, foi constatado que grandes bancos haviam adquirido operações do PanAmericano em número maior que o declarado. É como se o comprador anunciasse a compra de 50 operações, mas o vendedor registrava a venda de apenas dez delas.

Uma das hipóteses é que a diretoria fazia a operação irregular para aumentar o lucro do banco, o que aumentava os bônus dos executivos. O diretor de fiscalização do BC, Alvir Hoffmann, disse ainda não ter precisão quanto às datas, mas admitiu que esse expediente pode estar sendo usado há três ou quatro anos.

Ao se deparar com a diferença de números, técnicos do BC passaram a avaliar carteira por carteira para encontrar a causa do problema. Foi um trabalho de mais de um mês. "O PanAmericano havia vendido operações e não havia 'dado baixa' no balanço. Por isso, o volume declarado era muito maior que o efetivo", disse fonte que acompanhou o processo desde o início. "A manutenção desses ativos na carteira gerava receitas extras, além da própria receita obtida com a venda da carteira. Portanto, o balanço trazia ativos e receitas a mais", explicou Hoffmann.

Segundo ele, "tudo indica que a investigação vai redundar em algo para o Ministério Público", em referência à Lei do Colarinho Branco. As investigações estão na esfera administrativa, mas podem ir para a criminal.

Minoritários – Os acionistas minoritários do PanAmericano devem esperar o desenrolar do processo antes de decidir o que fazer. Essa recomendação é feita pela maior parte dos analistas de mercado que estão acompanhando o caso.

De acordo com os especialistas, a situação deve ficar mais clara depois da divulgação dos resultados do banco relativos ao terceiro trimestre deste ano."Ele virá com números reais e, provavelmente, a nova diretoria deve dar um direcionamento sobre como ficará o banco com o aporte feito ontem", disse Victor de Figueiredo Martins, analista do setor bancário da Planner Corretora.

Ações da instituição despencam

Investidores castigavam as ações de pequenos e médios bancos brasileiros ontem, dia seguinte ao anúncio de que o PanAmericano receberá um aporte de seu controlador após a descoberta de "inconsistências contábeis".

Uma fonte do Banco Central (BC) afirmou que a solução dada ao desequilíbrio da instituição foi a "ideal", ao preservar os interesses dos depositantes sem envolver recursos públicos, e que não haveria risco sistêmico nos bancos.

Fonte: www.dcomercio.com.br

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A MÁSCARA COMEÇA A CAIR!!!


As recentes declarações da presidente eleita Dilma Rousseff com relação à política econômica do futuro governo já causam preocupação entre empresários, no mercado e no meio acadêmico. Assim como no caso da recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), admitida na última semana, teme-se que outras surpresas possam ser anunciadas no início do próximo ano.

Para o professor Cláudio Gontijo, da Faculdade de Ciências Econômicas (Face) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por exemplo, a combinação da volta da CPMF com juros altos e alta do déficit externo o leva a considerar que a política econômica a ser adotada não atende aos interesses da população brasileira. "A política econômica anunciada é contraditória, porque continua em grande parte fazendo o jogo do capital financeiro, o que é lamentável", afirma.

A avaliação de Gontijo é a de que a nova gestão manterá a política de desenvolvimento econômico dos últimos anos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que apresenta um aumento dos gastos públicos em investimentos e dos dispêndios estatais, principalmente da Petrobras. "Não vamos ter, como não tivemos no governo Lula, uma política consistente de desenvolvimento econômico. Se a política fiscal continuar expansionista, a monetária continuará marcada pela recessividade. Os juros permanecerão elevados, assim como os compulsórios sobre os depósitos à vista", previu.

Contradição – Para ele, a política de dólar fraco e real forte deve continuar. "Devemos seguir como uma política contraditória, em que os aspectos monetários e cambiais pisam no freio, enquanto a política fiscal continua expansionista." Com relação ao salário-mínimo, Gontijo avaliou que deve-se esperar um reajuste de 4% a 5% acima da taxa de inflação, algo em torno de 10%. "Como não há clareza no que a presidente quis dizer, podemos fazer apenas conjecturas. E a nossa impressão é que poderemos, talvez, ter dois aumentos no mesmo ano, mas isso vai depender do comportamento da economia."

Para ele, o Brasil está caminhando para ter uma das maiores cargas tributárias do mundo, e não há um nível correspondente de serviços. Ou seja, essa carga tributária está sendo usada apenas como instrumento de valorização do capital financeiro, em vez de ser usada como instrumento de desenvolvimento do País, de aumento do bem-estar, ou coisa semelhante.
Banco Central – Os rumos da autoridade monetária também geram dúvidas. Ontem, o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP) disse que a presidente eleita manterá a "autonomia funcional" do Banco Central (BC). O mercado cobrava uma posição oficial sobre a continuidade da independência do BC, em meio aos rumores da saída do presidente Henrique Meirelles.
Considerado um dos quatro assessores mais próximo de Dilma, Cardozo procurou responder aos questionamentos do mercado dizendo que Dilma "não fará um governo irresponsável" do ponto de vista fiscal nem jogará fora as "conquistas do governo Lula".
Meta – O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, admitiu ontem a possibilidade de uma futura redução da meta de inflação do País. Ao ser questionado se a meta, que hoje está em 4,5% ao ano, poderia ser reduzida ainda no governo Dilma, ele respondeu: "acho que dá".
O ministro explicou que a redução da inflação estaria relacionada à intenção da presidente eleita de reduzir o juro real a 2% em 2014. "Se queremos levar o juro real para 2 pontos percentuais, é bom começar a trabalhar também para levar a inflação para 2% ou 3%."

terça-feira, 9 de novembro de 2010

XÔ, CPMF RESSUSCITADO!

Uma semana depois do segundo turno das eleições, a oposição encontrou a bandeira que parece ter faltado na campanha. Na iminência do retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o "imposto sobre os cheques", o líder do DEM na Câmara, Paulo Bornhausen (SC), já reativou o "Xô, CPMF". O movimento fez barulho em 2007, época em que a contribuição foi extinta após derrota no Senado.

Ontem, o site do movimento (www.xocpmf.com.br) foi reativado. Diversas entidades, como a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), já se manifestaram contra o retorno do tributo. Pelo menos 13 dos 27 novos governadores se mostram favoráveis à reedição da CPMF para financiar a área da saúde.

Bornhausen já montou estratégia para mobilizar a sociedade civil contra o retorno da cobrança. Na próxima semana, um evento do "Xô, CPMF" deve ser realizado no Congresso. "Essa volta da CPMF é um sanatório geral. Temos de reagir e mobilizar a sociedade civil de fora para dentro", disse. Com ampla maioria no Congresso, o governo da presidente eleita, Dilma Rousseff, tem grande chance de reeditar o tributo. "Daí a necessidade de as entidades e a sociedade encamparem novamente a ideia do Xô CPMF", reforçou.

Para ele, a volta do tributo é um "tapa na cara com mão de gato". "Se o governo quer mais recursos para a saúde, ele que tire dinheiro de estradas que não constrói e coloque na saúde que não atende", afirmou. "A prioridade deve ser a saúde. As estradas podem ser feitas por meio de concessões, mas falar em volta da CPMF só pode ser deboche."

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

4º MUTIRÃO DO MICROCRÉDITO


O governador de São Paulo, Alberto Goldman, e o secretário estadual do Emprego e Relações do Trabalho, Pedro Rubez Jehá, anunciaram no dia 15 de outrubro o início do 4º Mutirão do Microcrédito do Banco do Povo Paulista (BPP). O evento contou com a presença do prefeito da capital, Gilberto Kassab. O objetivo do Mutirão é realizar seis mil empréstimos em todo o Estado até o final de novembro.

Outra novidade é que, ainda em novembro, todo o processo para solicitação de empréstimo poderá ser feito pela internet. Por meio de um sistema online, o próprio empreendedor poderá fazer sua solicitação de crédito. A análise do processo também será realizada eletronicamente, o que agilizará o acesso às linhas de crédito disponibilizadas pelo BPP.

Para quem não tem acesso à internet ou prefere o atendimento presencial, são 456 unidades do Banco do Povo instaladas em mais de 400 municípios. Na capital são 17 unidades, sendo duas em subprefeituras (Parelheiros e Itaim Paulista) e outras quinze nas sedes distritais da Associação Comercial do Estado de São Paulo (ACSP). Todas implantadas em parceria com a prefeitura.

O Banco do Povo Paulista oferece linhas de crédito de R$ 200 a R$ 5 mil para pessoa física; de R$ 200 a R$ 7,5 mil para pessoa jurídica e MEI por empréstimo.

“O mutirão é uma forma de apresentar os benefícios do BPP oferecendo empréstimos com a menor taxa de juros do País - de apenas 0,7% -, aumentando a criação de oportunidades, favorecendo o crescimento dos microempresários e, conseqüentemente, incentivando a geração de emprego e renda”, afirma o secretário estadual do Emprego e Relações do Trabalho, Pedro Rubez Jehá.

Mutirões

O 1º Mutirão do Microcrédito, que ocorreu em novembro de 2008, resultou em mais de R$ 5 milhões emprestados por meio de 1.225 operações, ultrapassando a meta que era de mil contratos.

O 2º Mutirão do Microcrédito, realizado entre outubro e novembro de 2009, resultou em 3.957 novos contratos de concessão de crédito, pelos quais foram emprestados mais de R$ 13,9 milhões.

O 3º Mutirão do Microcrédito aconteceu durante todo o mês de abril deste ano, totalizando 4.736 operações, pelas quais foram emprestados mais de R$ 17,4 milhões.

Histórico

Desde que foi criado, em 1998, o BPP concedeu mais de R$ 700 milhões em empréstimos, por meio de 223,7 mil operações.

Com o objetivo de promover a geração de emprego e renda no Estado, o Banco do Povo Paulista (BPP) é o maior programa estadual de microcrédito do País, com taxa de juros de apenas 0,7% e inadimplência de 1,2%.

Os recursos utilizados são provenientes do Governo de São Paulo (90%) e das prefeituras parceiras (10%).

Atualmente existem 457 unidades do BPP, distribuídas em 440 municípios do Estado.

Em Santana existe uma unidade do BPP localizada na Rua Jovita, 309, próxima ao Metrô - tel. 2977-3189 / 2979-2328 - falar com Sandro.
Confira no link abaixo tabela com a localização das unidades do BPP no Estado:

http://maps.google.com.br/maps/ms?ie=UTF8&hl=pt-BR&oe=UTF8&start=0&num=200&msa=0&msid=104240147924503906733.00048269f3201cf542d9a&ll=-22.502407,-48.570557&spn=7.040335,9.876709&z=7

fonte: Assessoria de Imprensa da SERT

QUANTAS CPMFs LULA AINDA DESEJA?


Se a presidente eleita Dilma Rousseff imaginava que, ao anunciar a possível volta da CPMF como uma demanda dos novos governadores eleitos, conseguiria a simpatia de entidades de classe e da própria sociedade civil, aparentemente ela se enganou. No último final de semana, jornais, blogs e revistas trouxeram reportagens, análises e artigos contestando a volta do imposto do cheque. Abaixo, o resumo de algumas opiniões.
Elio Gaspari, na Folha de S. Paulo: "Durou exatamente três dias a lorota da redução da carga tributária propagada pelo governo e pela oposição durante a campanha eleitoral. Dilma Rousseff foi eleita no domingo (passado) e, na quarta-feira, docemente constrangida, disse que 'tenho visto uma mobilização dos governadores' para recriar o imposto do cheque, a falecida CPMF. Se ela acreditava no que dizia quando pedia votos, anunciaria sua disposição de barrar a criação de um novo imposto. No entanto disse assim: 'Não pretendo enviar ao Congresso a recomposição da CPMF, mas não posso afirmar... Este país vai ser objeto de um processo de negociação com os governadores'. A "mobilização" vem de pelo menos 13 dos 27 governadores, inclusive o tucano Antonio Anastasia. Nenhum deles, nem ela, teve a honestidade de defender a posição durante a campanha. Tentar empurrar a recriação da CPMF como coisa dos governadores é uma ofensa à inteligência do eleitorado que deu 55 milhões à doutora Rousseff.

Estelionato eleitoral
A colunista do jornal O Estado de S. Paulo, Dora Kramer, cutucou: "Se a CPMF é tão necessária e indispensável à melhoria do serviço público de sapude, por que os candidatos a governador e a presidente não fizeram campanha pregando a volta do imposto?"

Por que o Lula quer?
Eliane Cantanhêde, na Folha de S. Paulo: "A candidata Dilma ainda está quente, e a presidente eleita Dilma já sinaliza a possibilidade de ressuscitar a CPMF – algo sobre o qual não abrira a boca durante toda a longuíssima campanha eleitoral.Há um desequilíbrio entre ônus e bônus.

O bônus econômico é questionável. Primeiro, porque a receita da Saúde se manteve praticamente estável antes, durante e depois da CPMF. Segundo, porque a arrecadação vai muito bem, obrigada. A receita cresceu duas vezes mais que a CPMF nos dois mandatos de Lula. Dilma precisa de mais imposto? O mercado acha que não. Nem se sabe ainda se a CPMF voltará, mas os juros disparam na Bolsa de Mercadorias e Futuros.

E o ônus político pode ser pesado. Trazer a CPMF de volta à pauta é mexer com o bolso e com a emoção de quem paga a conta e dar de presente uma boia para a oposição se agarrar, particularmente o DEM.

Se é uma temeridade política sem contrapartida econômica, resta uma conclusão: a CPMF é mais um voluntarismo de Lula. Com tantas vitórias, ele não suporta a ideia de conviver com essa doída derrota no Congresso e quer rebobinar o filme. Depois de 'caçar' adversários e conclamar o 'extermínio' da oposição, agora quer vingança.

Opinões divididas

Reportagem de Lourival Sant' Anna, de O Estado de S.Paulo: "A discussão acerca da volta da CPMF é um caminho cheio de bifurcações. A primeira separa os que acreditam que a saúde no Brasil precisa de mais dinheiro dos que preferem melhor gestão. Mais adiante, os que concordam que precisa de mais dinheiro também se dividem, entre os que acreditam que o Estado precisa arrecadar mais e os que acham que ele deve cortar gastos noutras áreas e destinar o excedente à saúde. Há ainda os que gostam da CPMF e os que a consideram um tributo ruim.

"O problema do setor da saúde, nos níveis federal, estadual e municipal, não é de escassez de recursos, mas de sua má alocação, de gestão", rechaça Marcelo Piancastelli, especialista em finanças públicas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), do governo federal. "Os Estados não estão precisando, mas querendo mais dinheiro. Acho absurdo."

A economia deve crescer 7,5% este ano e a arrecadação, entre 17% e 18%. "Com esse aumento estupendo de arrecadação, falar em aumentar a carga tributária é escandaloso", critica o consultor Clóvis Panzarini, coordenador da Administração Tributária da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo entre 1995 e 2002.

"Claro que existe um problema fiscal nos Estados, mas é por conta da absoluta liberalidade", analisa o consultor e professor Everardo Maciel. Secretário da Receita Federal também entre 1995 e 2002, no governo Fernando Henrique Cardoso, Maciel aponta que as 'competências concorrentes' entre União, Estados e municípios, sobretudo na saúde, educação e, de forma crescente, na segurança pública, abrem as torneiras dos gastos.

O primeiro recuo de Dilma

Editorial de O Estado de S. Paulo: "A promessa da presidente eleita de conter o gasto, controlar sua qualidade e aliviar a tributação já está prejudicada. Ela se declarou disposta a discutir a recriação do malfadado imposto sobre o cheque, a CPMF, uma das maiores aberrações do sistema tributário brasileiro. O recuo indisfarçável ocorreu na entrevista no Palácio do Planalto, na qual, primeiro, negou a intenção de mandar ao Congresso uma proposta sobre o assunto e, depois, prometeu conversar com os governadores favoráveis à contribuição. Ao anunciar essa disposição, não apenas tornou seu discurso ambíguo, mas abriu uma brecha nos compromissos formulados na primeira fala depois da eleição.

O presidente Lula levantou o assunto antes da entrevista de sua sucessora. Ele mais uma vez lamentou a extinção da CPMF e acusou a oposição de haver prejudicado a maioria dos brasileiros. Mas os R$ 40 bilhões anuais da CPMF nunca fizeram falta para a política de saúde. Se o presidente quisesse, poderia ter destinado verbas maiores a esses programas. Bastaria conter despesas menos importantes ou claramente improdutivas.

Discurso ambíguo

No blog de Reinaldo Azevedo: "Ela (Dilma Rousseff) vai tentar recriar a CPMF ou não? Não dá para saber. Já há elementos para concluir uma coisa e seu contrário. O que se tem como certo é que, caso a proposta volte a ser debatida, o governo Dilma vai exigir a cumplicidade da oposição. Sabemos agora, também, que não existe, então, dinheiro para cumprir todas as promessas feitas durante a campanha eleitoral. Dilma se esqueceu de dizer, enquanto pedia votos, com quais recursos pretendia pôr em prática a sua 'revolução" na área da saúde.

O truque já está evidente: vão fazer o ensaio para recriar o imposto, sim. Se a oposição não topar dividir esse ônus, o governo tentará jogar nas suas costas a responsabilidade pelo caos que vive a área. Caberá aos oposicionistas cair no truque ou, bem…, fazer política."

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

SÓ PODE SER BRINCADEIRA!!!

Governadores eleitos do PSB defenderam ontem após uma reunião da Executiva do partido que a presidente eleita Dilma Rousseff (PT) estude uma fonte de financiamento para a saúde, como a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, a CPMF. "É um sacrifíciozinho muito pequeno para cada brasileiro em nome de um grande número de brasileiros que precisa dos serviços de saúde e precisa que esses serviços sejam de qualidade", disse o governador eleito do Ceará Cid Gomes.

Pelo menos 13 dos 27 governadores vencedores das eleições do mês passado já defendem a recriação de um imposto nos moldes da CPMF, extinta pelo Senado em 2007.

Apesar de cinco governadores de oposição – dois do DEM e três do PSDB – se dizerem contra a medida, um tucano apoiou a iniciativa liderada pelo PSB: o mineiro Antonio Anastasia.

Quatro governadores não foram localizados e quatro não quiseram se manifestar sobre o assunto. Entre esses está o alagoano Teotonio Vilela, que em 2007 chegou a dizer que "todos os governadores do PSDB" queriam a CPMF.

A governadora eleita do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), é uma das poucas vozes dissonantes. "Sou contrária sempre. A CPMF já foi criada uma vez e não resolveu o problema da saúde. O que precisamos é que o governo priorize a saúde, a questão precisa ser resolvida com a regulamentação da Emenda 29", afirmou. "A nova CPMF vai penalizar ainda mais o contribuinte, que não aceita mais impostos", completou. Para ela, é necessária a redistribuição dos recursos federais.

A emenda 29 obriga União, Estados e Municípios a investirem respectivamente 10%, 12% e 15% da arrecadação em saúde.

Ação – "Defendemos que há necessidade de recursos específicos para a saúde. Esperamos a aprovação da emenda 29 e da CSS", afirmou Cid Gomes. CSS é a sigla de Contribuição Social da Saúde, com alíquota de 0,10% sobre as movimentações financeiras para custear gastos com a saúde pública. Ambos os projetos esperam aprovação do Congresso.

Pelos cálculos do presidente nacional do PSB e governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos, o subfinanciamento do setor chega a R$ 51 bilhões. "Essa é uma questão que está na ordem do dia. Se precisar ser em parte ou totalmente a CPMF vamos fazer isso, porque depois que baixou a CPMF não vi cair o preço de nada", disse. "Saúde hoje é grave questão nas contas dos municípios e dos Estados. Temos recebido diária para UTI de R$ 500. Em Pernambuco só conseguimos contratar por algo em torno de R$ 1400", exemplificou Eduardo Campos. "É uma questão do mundo real, ou se discute o financiamento da saúde ou muitas pessoas poderão morrer por falta de atendimento".

O senador Renato Casagrande, eleito governador do Espírito Santo, pondera que a criação de novos tributos deve ocorrer dentro de uma reforma tributária. "Porque você onera de um lado e desonera de outro", explicou.

Na última quarta-feira, em coletiva à imprensa, a presidente eleita Dilma Rousseff falou sobre o assunto. "Não pretendo enviar um projeto recriando a CPMF. Mas tenho visto a mobilização de governadores nessa direção e estou aberta a discutir", disse.

Ou seja, passada a eleição, a promessa de redução da carga tributária cai por terra.

Esse é o Brasil, esses são nossos representantes.

Só pode ser brincadeira.

Fonte: http://www.dcomercio.com.br/materia.aspx?id=55757&canal=
Imagem: http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:CClEmib-MTZaeM:http://dc148.4shared.com/img/338113677/6129ff7c/os_picaretas.jpg?sizeM=3&t=1

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

E AGORA!!!


O povo optou no último domingo (31/10) pela continuidade. Ao eleger Dilma Rousseff, como presidente do Brasil, o eleitor brasileiro sinaliza que de certa forma aprova o governo Lula.

Agora, a primeira mulher a ocupar o mais alto cargo do país, terá grandes desafios pela frente. O primeiro obstáculo é pela sua própria condição de mulher, num país ainda machista e cheio de resquícios com relação aos direitos femininos.

Se por um lado Dilma se apresenta como experiente administradora, do outro terá que mostrar todo um jogo de cintura político, que consiga fazer um governo de união, sem discriminações, não partidário e voltado, como ela prometeu, para os(as) brasileiros(as).

Ainda sobre as promessas, muitas foram feitas: mais dinheiro para Educação, melhorias na Saúde, Segurança, Infraestrutura, erradicação da pobreza e reduzir as desigualdades, etc. O povo pode até aceitar esperanças não cumpridas, mas não aceitará ser passado para trás.

A vitória de Dilma traz dados interessantes. Em outubro de 2007, a pesquisa CNT/Sensus mostrava a então ministra chefe da Casa Civil com 5,7% de intenção de votos. Se dependesse destes números jamais teria sido levada adiante sua candidatura.

Certamente a vencedora tem méritos pessoais, porém seria ingenuidade desconsiderar a transferência arrebatadora do índice de popularidade de Lula.

O PSDB, apesar de ter conseguido bom desempenho nos Estados (elegeu 8 governadores) sai desgastado do pleito. O partido, desde o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso (1999/2003), não consegue emplacar a conquista presidencial. Caberá ao senador eleito, Aécio Neves, reinventar a legenda. O mineiro tem tudo para ser o líder de oposição ao governo Dilma. O que não se sabe é até onde vai sua disposição em enfrentar o PT.